Tudo começou quando o homem, natural de Matipó (MG), tentou embarcar para o Brasil com identidade italiana falsa e documentos de terceiros, levantando suspeita da fiscalização; na mala de Begoleã foram encontrados pedaços de roupas sujas de sangue, uma amarra e embalagens de plástico com pedaços de carne. Após contato com autoridades holandesas, o SEF confirmou que se tratava de um suspeito de praticar homicídio no norte do país.
O homicídio em questão seria do também brasileiro Alan Lopes, açougueiro que abrigou Begoleã quando ele chegou ao país. Existe a suspeita de que a carne encontrada na mala seja humana, justamente de Alan, mas o Instituto Médico Legal de Lisboa (IML) ainda não concluiu o laudo.
O motivo do crime é incerto: a primeira suspeita é sobre uma dívida que um tinha com o outro; já a segunda linha de investigação trabalha com a hipótese de que Begoleã desconfiava que Alan fosse canibal e iria comê-lo. Essa suspeita veio à tona após uma troca de mensagens do mineiro com um amigo. Nela, ele afirma que foi convidado a um churrasco e desconfiou da oferta, levando uma faca consigo. Lá teria sido atacado e agiu em legítima defesa.
Enquanto as investigações buscam pistas do que realmente aconteceu, Begoleã segue preso.
*Com informações do G1